quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Eu gosto, e depois?


É verdade. É uma das minhas séries preferidas, senão mesmo "A" série preferida do momento. Agora, alguém que me explique qual é o problema
/ trauma/ preconceito perante o facto de uma mulher não-gay gostar desta série. É que muitas vezes inibo-me de dizer que vejo e que gosto não vá ser automaticamente rotulada de lésbica, ou bi, ou "baralhada". No my dears. Não há qualquer tipo de dúvida. Apenas gosto. Acho os argumentos fantásticos, as interpretações muito boas e a realização envolvente.
Gosto e pronto!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Acompanhamento


Acompanhantes de Luxo (também conhecido como escorting, ou como o comum dos mortais chamaria, prostituição fina) era o tema da reportagem de ontem da Sic. Reportagem fraquinha diga-se de passagem, que não trouxe nenhuma informação nova sobre o assunto e onde tudo era falso. Os nomes, as vozes as "imagens mais desnudas das meninas" e sabemos lá se até as histórias. Mas adiante. Partindo do princípio que existia algum rigor jornalístico e apuramento a bem da verdade, eu confesso que há coisas que não entendo e só me apetece, depois do que ouvi ontem, chamar BURROS aos homens. BURROS! BURROS! BURROS! Seres inferiores, criaturas que às vezes me espantam de tal maneira que só os consigo qualificar como algo entre o ser humano e o animal. Então aquelas criaturas pagam 250 euros (a mais barata) à hora, e são capazes de visitar essa "acompanhante" 3 vezes por semana, e muias das vezes é para estarem uma noite inteira à conversa ou a receber "carinhos"?!?!?!?!?!?!?
Epá, já que estão a gastar um ordenado por mês ao menos que aproveitem o serviço, não? Porque para conversar e ter carinhos há os amigos e sei lá, digo eu, a mulher?!?


Pois, porque todos, repito TODOS, os senhores eram casados! E pagam por fora para "conversar", ter "companhia" em viagens de negócios, ir "jantar a bons restaurantes" e eventualmente, mas nem sempre acabam por ter "sexo". Não vejo aqui muita diferença do que é uma vida de casal, com a diferença que se for com a mulher "oficial" é aborrecido e ela quer é gastar-lhes o dinheiro do credit card, mas se for uma "desconhecida" simpática já é uma emoção, mesmo que só lhes queira meter a mão no bolso, e cada vez mais fundo, sem que isso signifique o afagar do pirolito ou outro tipo de aproximação sexual. Ao menos arranjavam uma amante. Saia mais barato, não?!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mau Madonna

Parece mal. Parece mal que uma girlie com um blog cor-de-rosa, que escreve disparate, atrás de disparate sem interesse nenhum - EU - não tenha ido ao concerto de Madonna. Porque, realmente se 75.000 pessoas foram (e o concelho de Lisboa tem 519.795 habitantes) não se admite que eu não tenha ido presenciar o momento, para poder aqui o descrever e opinar. Mas como não fui, também não me parece bem ficar assim calada. Sim, porque também tenho uma opinião do não-espectáculo que eu não vi. Acho que o facto de eu não ter ido,devia ser a primeira razão para já não fazer sentido nenhum mais ninguém ir, depois acho também que deve ter faltado alguma animação e por fim não percebo como é que aquela gente toda ainda não se informou que na Bela Vista não se passa nada. É em Telheiras que eu moro! Que chatice... também tem que se explicar tudo! Mau madonna!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Coisas do fim-de-semana 2


Este fim-de-semana pode ser contado numa linha, de tão desinteressante que foi. Mas não, Estrunfina vai fazer um esforço para recordar os melhores momentos e relatá-los (ou a aplicar a também conhecida arte de "encher" ou "escrever palha") para os seus queridos 3 leitores (com todo o respeito, amor e carinho. Faço este esforço por vocês, ahn!)


Sexta de Movies

Estou definitivamente velha, sem piada e cada vez mais perto de ser um bicho-do-mato. Troquei uma saída ao bairro, acompanhada, por uma estadia sozinha em casa a ver filmes e a comer pipocas. Aaaaaaaahhh e ainda decidi fazer uma sopa - creme de cenoura - que modéstia à parte ficou divinal.


Tentativa cultural

Sábado à tarde, dia de praia esplendoroso, estrunfina ruma ao CCB para finalmente ver a exposição do Berardo. Acontece que antes de chegar à zona das exposições há que passar por 4 lojas estrategicamente localizadas para nos atentar o juízo. Estrunfina que gosta de fotografias, pois que gosta, que gosta de pintura, pois que gosta, que gosta de jóias diferentes, pois que gosta, e de uma boa pechincha do design, e ainda gosta mais de livros e deles todos juntos e muitos muitos para se perder por ali, viu-se desviada do seu objectivo inicial, ao passear-se calmamente pelas 5 lojas que os claustros do CCB têm para nos oferecer.

E como estava uma tarde de sol bonita, um cafézinho na esplanda também não parecia nada mal, e vai de rumar, posto isto, à ala da exposição permanente. Eram 18:36h e a última entrada era às 18:30h. Ainda pensei fazer um choradinho, mas antes disso, perguntei a que horas é que afinal a exposição fechava. Que era às 19h. E então nada disse, porque também não queria ver as coisas a correr. E ainda bem, porque fui informada que a exposição astá um pouco "incompleta" de obras e que no próximo fim-de-semana já estaria composta. Lá estarei!


Filme escolhido a dado

Cinema no sábado à noite. Sessão das 00.10h. Poderá haver programa mais desinteressante para fazer?????? Não. Não pode. Destesto ir ao cinema a essa hora e não o fazia há uns bons 5 anos, mas a vontade e ir ao cinema era realmente muita, e a sessão das 9:40 ficou comprometida pelo jantar de cogumelos panados (feitos em casa). E o que é que é pior do que ir ao cinema à meia-noite num sábado? É ir ao desértico, deprimente e spooky Alvaláxia e ir ver o Hellboy II.
Isto tudo porque o filme foi escolhido a dado. Ou seja, foi criada uma lista de 5 filmes a "serem vistos" que passou rapidamente para 3 e desses para 2. A decisão dependia de um dado. O "Hellboy II" caso saísse número par, e o "Ar que Respiramos" caso saísse número ímpar. O número dois lixou-me a vida!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Porque eu mereço

Ontem. Dia do meio. Eu e a Máxima fomos jantar só as duas. Sozinhas. Sushi. Buffett até ter o estômago tão dilatado que a opção foi ir a pé paar casa. Que isto dos desejos pré-mestruais têm muito que se lhe diga e não podem jamais ser negados, por risco de contaminação de mau-humor. Sessão de cinema em casa - CASHBACK - acompanhada de muita água, tal era o salgado que estava o soja sauce.
Apesar de me ter sentido super feliz, não pude deixar de reparar na estranheza dos grupos que teimavam em entrar no restaurante e impedir o meu sossego e o meu silêncio. No momento de pagar até um dos japoneses me perguntou "Veilo solinha", que apesar de tudo em percebi como uma crítica (o cusco). Respondi amavelmente que sim, acompanhada de um sorriso rasgado e satisfeito. Mas porque não? Se me apetece, se posso e se mereço, é claro que sim!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Olha qui coisa mais linda











Proposta de cores para o Inverno de 2008.

Vernizes Risqué. Lindos, bons e baratos.
Se tudo na vida fosse assim, era tão mais simples, não era?

Amargo de boca

Estou pior do que estragada. Estou lixada e condenada. Hoje, chegada à agência deparo-me com uma maquineta do espaço (certamente do demo), montada em cima da máquina da água e mesmo ao lado do café, em pleno corredor principal, onde somos obrigados (por motivos de trabalho) a passar várias vezes por dia. Estou indignada! A máquina está repleta de chocolates, bolachas de chocolate, batatas fritas e pastilhas elásticas para todos os gostos e feitios. E eu vou ter de fazer alguma coisa em relação a este assunto. Uma manifestação à porta?! Um assalto encapuçado?! Um desmaio por overdose de glicémica?! Um pauzinho para a encravar?! Não sei, não sei. Preciso de ajuda com sugestões para estrunfinacapuccina@hotmail.com

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Hard Brega


Caríssimas, eu confesso que não percebo este anúncio ao (novo) perfume da Dolce & Gabbana, de nome Light Blue (nome fraquinho, fraquinho). Escusado será dizer que não gosto. Alguém me pode explicar esta fotografia? É que eu, como mulher e hetero, não gosto de ver um gajo todo oleosso (entenda-se suado) de cuequinha branca justa, por melhores que sejam os atributos que o mesmo gajo possa ter. Eu que até sou muito dada a morenos bem morenos, de cabelo negro e olho escuro, não consigo achar a mínima piada a este indivíduo. E eu acho que sei porquê. Este anúncio não é para mulheres, obviamente. Ou vocês acham que aquela gruta rochosa que podemos ver lá atrás foi despropositada? Obviamente que é linguagem subliminar. E acham que o modelo está a olha para quem? Para o fotógrafo, que o está a "galar". Obviamente.

AC/DC Reborn


Hoje de manhã fui prendada com uma oldie desse grupo de música, querido e fofo, que dá pelo nome de AC/DC, numa das nossas rádios nacionais. A propósito do lançamento do novo albúm destes senhores, é ouvir agora nas emissoras pelo país a fora, os grandes hits repescados. Eu que já fui (e sou) grande grande fã do grupo, ao ouvir o thunder, não pude deixar de abrir o vidro do meu veículo, aumentar o volume e abanar a minha curta melena como nos "velhos tempos". É claro que estava a fazer figuras e ainda vi de soslaio o olhar de espanto do senhor da carrinha parada ao meu aldo, quando viu uma "senhora" de cabelo muito composto, de vestido, casaco cor-de-rosa (atenção que não é cor-de-rosinha!!) em plena exaltação musical. Até aqui tudo bem, mesmo fazendo uma valente figura de bimba, eu estava a curtir o meu momento. Acontece que estava a conduzir e, embuída por este espírito rebelde e descontraído, passei um valente sinal vermelho sem me aperceber. Venho por isso apelar à total proibição da passagem dessas música do "demo" nas rádios, por serem arriscadas às boas normas de viação e verdadeiros atentados à segurança rodoviária. Já imaginaram o que seria se eu fosse a ouvir o "Highway to hell"...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mimos para mim

Oba oba oba!
Ontem, finalmente fui ao cabeleireiro, acometida por um impulso irracional, rumei ao "salón" e baldei-me ao ginásio, que tarda em arrancar nesta rentrée. Equanto esticavam e penteavam os meus finos e curtos cabelos ocorreu-me uma bizarria das minhas. Já pensaram bem que o cabelo é a única parte do nosso corpo que já está morta e com a qual nós dispendemos tempo, dinheiro e cuidados extremosos. Já pensaram bem no rídiculo que é comprar um sérum caríssimo para as pontas ou uma máscara para fortalecer a estrutura capilar... e no fundo estamos a dar creme a mortos! Eu nunca tinha pensado nisso, mas se decidirmos escrutinar bem a questão, temos de concordar que é um pouco absurdo.
Agora que já está feito, resta-me pavonear com a minha falecida juba, de sua cor ruiva e penteada!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Cor-de-Rosinha? NUNCA!

A propósito de uma conversa ao almoço, que me lembrou duas frases que eu proferia há uns anos, com muita frequência, assertividade e profunda convicção: "Eu nunca na vida vou ter um gato! Odeio gatos!" e ainda "Detesto destesto destesto roxo. Essa côr nunca hei-de vestir", sendo que hoje em dia tenho um bicho felino de quatro patas a quem até chamo de "filho" e metade do roupeiro de verão e de inverno com roupa roxa... humm.... se calhar é melhor pensar duas vezes antes de dizer EU NUNCA. Mas, a verdade é que eu não me estou nada a imaginar usar cor-de-rosinha clarinho ou azulzinho bebé, verdezinho água, amarelo desmaiado ou outras cores assim deslavadas e deslambidas que tais, com excepção do bejezinho (que às vezes dá jeito). E se há para aí gente a usar estes pantones (aliás uma rede de 3% da cor original), upa upa! Se há! E nos outros até podemos achar que fica bem e que é bonito... ou não! (AHAHAH) Francamente, mas quem é que pôs no mundo essas ausências-de-cor? É que nem para lençois, toalhas de banho ou roupinha de bebé eu acho piada. Mas respeito. Respeito e aceito o seu uso, não vão vocês ainda pensar que eu sou racista.

Festa lesbo brasileira e um velho fascista


Noite de segunda-feira, convite para festa de aniversário de uma amiga de um amigo, que vi duas vezes. Para que uns pudessem ir, implicava eu ter de ir também, e eu lá achei que podia ser uma boa maneira de começar a semana.

Chegada às 19h30 a Oeiras, pois a aniversarainte iria (supostamente) chegar às 20h e era importante que todos os convidados já estivessem presentes.
1º impacto: não conhecer ninguém.
2º impacto: só mulheres.
3º impacto: todas lésbicas.
4º impacto: todas brasileiras.
5º impacto: todas matrafonas e pouco simpáticas.
6º impacto: às 21h a aniversariente ainda estava parada na IC 19 .
7º impacto: a desfalecer de fome e de sono.
8º impacto: mesa recheada de coisas boas e ninguém podia comer.
9º impacto: senhor de mais idade com discurso de extrema direita.
Confesso que não foi das festas onde me senti mais à vontade. Que fique bem claro que não foi por preconceito sexual nem racial. Cada um gosta do que gosta, e paz e amor para todos e o qeu importa é o interior da pessoa e isso tudo. Nada contra os nossos "irmãos" também, mas de facto quando se junta um grupo de mulheres lésbicas brasileiras, todas amigas e amantes entre elas, um amigo e um casal hetero português, um velho com ideais vincados e radicalmente opostos, há de facto ali um choque chamemos-lhe... cultural. E pronto, foi assim a minha noite de segunda. E este post na minha cabeça estava com muito mais piada e ironia, mas saiu um bocadinho insonso. Sorry lá!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sopa de Beldroegas

Que feliz que feliz que feliz que eu estou hoje!
Após alguns meses a empregar a palavra "beldroegas" a torto e a direito, sem fazer a mínima ideia do seu significado, apenas por achar piada à palavra e como ela soava em algumas frases do tipo: "aaaaiiii estás aqui estás a levar com umas beldroegas", ou "estou cheia de beldroegas (gordurinhas) na barriga" ou ainda "daqui a nada vais parar a Beldroegas". Eis que na semana passada fui ao google pesquisar a palavra, primeiro até convencida que teria sido uma das minhas invenções vocabulárias e depois tristemente percebi que não, e fiquei muito elucidada sobre o que eram as beldroegas:

"A beldroega é uma planta comum que cresce em descampados e recantos urbanos, normalmente em sítios onde só as ervas se aventuram." (…)
"A beldroega é uma herbácea anual, com talos espessos, tenros e rasteiros, folhas carnosas, de até 3cm de tamanho, com grande quantidade de reserva de água."
"Tem uso alimentar (as folhas são cozidas e consumidas como legumes, em molhos, saladas e ensopados) e medicinal (afecções do fígado, bexiga e rins; escorbuto; o suco cura inflamações nos olhos; as sementes são diuréticas e combatem os vermes intestinais; os talos e as folhas machucados, aplicados sobre queimaduras e picadas de insectos, aliviam a dor e/ou o prurido e facilitam a cicatrização)."


E hoje, um Gasganete de caldeirão maléfico e forno de lenha, preparou-me uma sopa de Beldroegas, com efeitos secundários que eu reservo o direito de não confidenciar.

Coisas do fim-de-semana 1

Sexa-Feira

Eu não sei o que é que tinha na sexta-feira à noite, mas devia estar a emanar feromona, devia estar gira, devia estar confiante e sei lá mais o quê. Estrunfina não estava de mini-saia, muito menos de decote, mas que aconteceu qualquer coisa estranha, aconteceu.
Eles eram piropos "boa... quase-deusa.... muito gira sim senhor" eles eram tipos a virar a cabeça, eles eram moços a calarem-se e a ficarem arremelgados a olhar, eles eram gajos ao balcão a meterem-se com conversinhas. Enfim! Foi uma valente noite de massagem de Ego de Estrunfina. Depois pensei, aaaaaaaaaahhh este é o último fim-de-semana de Agosto, ainda andam por aí no ar os pólens do "amori", esta malta ou veio toda de férias e a coisa não lhes correu bem e estão a tentar as últimas cartadas, ou a malta está a ir de férias e a começar logo em grande a treinar a linguagem do "amori", e deixei-me de ser convencida, porque obviamente teria de haver uma explicação astral-o-lunar-místico-profundis-psicologiamente-e-hormonalemente-maior. Eu no fundo no fundo, acho é que aquela malta toda só queria uma, e uma única coisa, que era sexar, por isso, a partir de hoje, vou passar a intitular as sextas-feiras de Verão, de sexas-feiras. Boa? Quem eu?

Ressaca sem dor

E voilá! Olá amiga, há quanto tempo, han? Já não te recebia no meu organismo há uns valentes... dias? meses? Pois, não posso dizer que sejas bem-vinda, mas também não fiz muito para te evitar. A única coisa boa é que não tive dor de cabeça, só mesmo o corpo todo moído, os olhos inchados, o bafo de onça e uma dificuldade tremenda em andar direita. Esse facto condicionou não só a manhã, mas também a minha tarde e a noite, bem como a capacidade de me alimentar decentemente (aqui está outra para acrescentar à minha lista das fórmulas de emagrecimento não esperadas). Com este impedimento acabei por poupar imenso, pois a minha demanda ao Chiado ou ao Shopping mais próximo para adquirir peças de roupa da nova Colecção Outono/Inverno ficou fracassada. Obrigada ressaca!

Os Gorilas do F.C.P

Devo agradecer também a estes "queridos" que dão pelo nome de massa apoiante e associativa do Futebol Clube do Porto, sim, porque eles funcionam como uma massa humana, como um todo, deixando de lado a sua individualidade para passarem a integrar esse belo conjunto que é uma claque. Ora estava eu a 200 metros da porta de minha casa, dentro da minha viatura a tentar deslocar-me a uma superfície comercial, com algum esforço pessoal, mas motivada por um ordenado acabado de receber e montras acabadas de renovar, quando sou surpreendida por sirenes, batuques fortes e grunhos de animais enjaulados. No susto, olho para a direita, olho para a esquerda, para a frente nada, e o retrovisor apresenta-me não 1, não 2, mas 15 (pelo que consegui contar) autocarros CHEIOS de indivíduos de azul e branco a bater desalmadamente com os braços e as mãos contra os vidros. Ora, eu que pensava ir pacatamente ao Colombo, pus-me a pensar: "estes indivíduos para estarem aqui a passar é porque vão para os estádio do Benfica, o que significa que há jogo, o que significa que o Colombo deve estar intransitável. hummmmm...". Para ir ao Chiado só de Metro e a minha amiga ressaca tinha-me deixado debilitada, ao que ainda coloquei a hipótese de uma investida a um outro shopping, mas não. Solidária com a causa daquelas raras criaturas optei por me recolher na minha própria jaula e assistir à humilhação de longe. Por isso, obrigada Claque do Porto, pelo que eu poupei!