Sexa-Feira
Eu não sei o que é que tinha na sexta-feira à noite, mas devia estar a emanar feromona, devia estar gira, devia estar confiante e sei lá mais o quê. Estrunfina não estava de mini-saia, muito menos de decote, mas que aconteceu qualquer coisa estranha, aconteceu.
Eles eram piropos "boa... quase-deusa.... muito gira sim senhor" eles eram tipos a virar a cabeça, eles eram moços a calarem-se e a ficarem arremelgados a olhar, eles eram gajos ao balcão a meterem-se com conversinhas. Enfim! Foi uma valente noite de massagem de Ego de Estrunfina. Depois pensei, aaaaaaaaaahhh este é o último fim-de-semana de Agosto, ainda andam por aí no ar os pólens do "amori", esta malta ou veio toda de férias e a coisa não lhes correu bem e estão a tentar as últimas cartadas, ou a malta está a ir de férias e a começar logo em grande a treinar a linguagem do "amori", e deixei-me de ser convencida, porque obviamente teria de haver uma explicação astral-o-lunar-místico-profundis-psicologiamente-e-hormonalemente-maior. Eu no fundo no fundo, acho é que aquela malta toda só queria uma, e uma única coisa, que era sexar, por isso, a partir de hoje, vou passar a intitular as sextas-feiras de Verão, de sexas-feiras. Boa? Quem eu?
Ressaca sem dor
E voilá! Olá amiga, há quanto tempo, han? Já não te recebia no meu organismo há uns valentes... dias? meses? Pois, não posso dizer que sejas bem-vinda, mas também não fiz muito para te evitar. A única coisa boa é que não tive dor de cabeça, só mesmo o corpo todo moído, os olhos inchados, o bafo de onça e uma dificuldade tremenda em andar direita. Esse facto condicionou não só a manhã, mas também a minha tarde e a noite, bem como a capacidade de me alimentar decentemente (aqui está outra para acrescentar à minha lista das fórmulas de emagrecimento não esperadas). Com este impedimento acabei por poupar imenso, pois a minha demanda ao Chiado ou ao Shopping mais próximo para adquirir peças de roupa da nova Colecção Outono/Inverno ficou fracassada. Obrigada ressaca!
Os Gorilas do F.C.P
Devo agradecer também a estes "queridos" que dão pelo nome de massa apoiante e associativa do Futebol Clube do Porto, sim, porque eles funcionam como uma massa humana, como um todo, deixando de lado a sua individualidade para passarem a integrar esse belo conjunto que é uma claque. Ora estava eu a 200 metros da porta de minha casa, dentro da minha viatura a tentar deslocar-me a uma superfície comercial, com algum esforço pessoal, mas motivada por um ordenado acabado de receber e montras acabadas de renovar, quando sou surpreendida por sirenes, batuques fortes e grunhos de animais enjaulados. No susto, olho para a direita, olho para a esquerda, para a frente nada, e o retrovisor apresenta-me não 1, não 2, mas 15 (pelo que consegui contar) autocarros CHEIOS de indivíduos de azul e branco a bater desalmadamente com os braços e as mãos contra os vidros. Ora, eu que pensava ir pacatamente ao Colombo, pus-me a pensar: "estes indivíduos para estarem aqui a passar é porque vão para os estádio do Benfica, o que significa que há jogo, o que significa que o Colombo deve estar intransitável. hummmmm...". Para ir ao Chiado só de Metro e a minha amiga ressaca tinha-me deixado debilitada, ao que ainda coloquei a hipótese de uma investida a um outro shopping, mas não. Solidária com a causa daquelas raras criaturas optei por me recolher na minha própria jaula e assistir à humilhação de longe. Por isso, obrigada Claque do Porto, pelo que eu poupei!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
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