terça-feira, 2 de setembro de 2008

Festa lesbo brasileira e um velho fascista


Noite de segunda-feira, convite para festa de aniversário de uma amiga de um amigo, que vi duas vezes. Para que uns pudessem ir, implicava eu ter de ir também, e eu lá achei que podia ser uma boa maneira de começar a semana.

Chegada às 19h30 a Oeiras, pois a aniversarainte iria (supostamente) chegar às 20h e era importante que todos os convidados já estivessem presentes.
1º impacto: não conhecer ninguém.
2º impacto: só mulheres.
3º impacto: todas lésbicas.
4º impacto: todas brasileiras.
5º impacto: todas matrafonas e pouco simpáticas.
6º impacto: às 21h a aniversariente ainda estava parada na IC 19 .
7º impacto: a desfalecer de fome e de sono.
8º impacto: mesa recheada de coisas boas e ninguém podia comer.
9º impacto: senhor de mais idade com discurso de extrema direita.
Confesso que não foi das festas onde me senti mais à vontade. Que fique bem claro que não foi por preconceito sexual nem racial. Cada um gosta do que gosta, e paz e amor para todos e o qeu importa é o interior da pessoa e isso tudo. Nada contra os nossos "irmãos" também, mas de facto quando se junta um grupo de mulheres lésbicas brasileiras, todas amigas e amantes entre elas, um amigo e um casal hetero português, um velho com ideais vincados e radicalmente opostos, há de facto ali um choque chamemos-lhe... cultural. E pronto, foi assim a minha noite de segunda. E este post na minha cabeça estava com muito mais piada e ironia, mas saiu um bocadinho insonso. Sorry lá!

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